A Justiça do Rio de Janeiro reduziu nesta terça-feira a pena do goleiro Bruno em 1 ano e dois meses no caso em que ele foi condenado, em primeira instância, a 4 anos e seis meses de prisão, pelos crimes de sequestro, cárcere privado, lesão corporal, constrangimento ilegal e concurso material de Eliza Samudio.
Como o ex-goleiro do Flamengo já está há mais tempo preso, a redução feita pela Câmara da 7ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ) do Rio fez com que a pena de Bruno se extingusse. Porém, o atleta ainda responde pelo desaparecimento de Eliza Samudio em processo que corre na Justiça de Minas Gerais e, com isso, continuará preso.
O TJ-RJ também julgou recurso da defesa de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão. A pena de Macarrão também foi reduzida para 1 ano e dois meses, em regime aberto, e extinta.
O caso Bruno
Eliza desapareceu no dia 4 de junho de 2010 quando teria saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano anterior, a estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava grávida do goleiro e que ele a agrediu para que ela tomasse remédios abortivos. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para pedir o reconhecimento da paternidade de Bruno.
No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas de que Eliza havia sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte. Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, então com 4 meses, estava lá. A então mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, negou a presença da criança na propriedade.
No entanto, durante depoimento, um dos amigos de Bruno afirmou que havia entregado o menino na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde foi encontrado.
Fonte: POP